As profissões em alta no mercado acabam alterando devido a demandas sociais. E o mercado tem passado por profundas transformações, decorrentes da tecnologia aplicada ao dia a dia das empresas e, assim, existem diversas opções de profissões que podem ser uma boa opção de carreira.
Dentro desse leque de opções existem as profissões tradicionais, mas que receberam o aditivo da tecnologia, bem como carreiras que duas décadas atrás não existiam.
Então, para escolher bem, deve se ater sempre ao seu perfil. Por exemplo, pergunte-se o que você acha interessante em termos laborais. Você curte o contato com outras pessoas? Se sim, talvez o marketing seja uma boa escolha, pois te mantém em comunicação frequente.
Por outro lado, se você prefere algo mais compenetrado, com pouco contato externo, a área de tecnologia talvez possa possibilitar isso, pois parte de sua rotina é lidar com máquinas, cabos e linguagem de programação.
Para te ajudar a escolher, a UniBF listou algumas opções que podem vir a ser a sua profissão. Porém, como não dá para falar de tudo em um artigo só, pois o assunto é muito vasto, nós vamos delimitar nosso recorte em três segmentos em alta: Tecnologia, Marketing e Saúde.
Confira as profissões em alta no mercado segundo um estudo feito pelo Linkedin:
Médicos, enfermeiros e profissionais da saúde com especialização
Estas carreiras sempre estiveram em evidência, mas agora são muito mais demandadas, devido à pandemia do novo coronavírus, que reforçou a importância e necessidade destes profissionais. Além de uma explosão de vagas à frente, há a tendência de considerável elevação nos salários.
Estão entre os profissionais mais requisitados em tempos de pandemia:
- Enfermeiros de terapia intensiva;
- Fisioterapeutas;
- Farmacêuticos;
- Enfermeiros de saúde pública;
- Médico especialista clínico.
Cargos em tecnologia
O segmento de tecnologia tem um gap, ou seja, uma lacuna que diz respeito ao grande volume de vagas em aberto e a dificuldade da indústria em preenchê-las. Isso porque a tecnologia cresceu não apenas como indústria, mas também no sentido de acessar outras indústrias e se tornar essencial em produções de outros segmentos.
Assim, houve uma explosão na demanda de profissionais desta categoria, o que torna o mercado aquecido, com salários interessantes, visto que tem muita demanda, mas pouca procura, ou seja, existem mais vagas do que gente para preenchê-las.
Vale destacar que o distanciamento social exigido devido à Covid-19 contribuiu para que profissões ligadas à tecnologia dessem um salto.
No segmento de tecnologia, podemos citar:
- Engenheiros de dados;
- Cientistas de dados;
- Engenheiros de software;
- Analistas de sistemas;
- Programadores e afins.
Farmacêuticos e pesquisadores
Novamente podemos pontuar a pandemia do novo coronavírus como tendo sido o fator que colocou o segmento farmacêutico e de pesquisas, como profissionais de linha de frente e consequentemente, como profissões em alta no momento.
Ocorre que outras doenças foram acentuadas nesse cenário pandêmico. O mundo viu a ansiedade e a melancolia aumentarem, bem como a depressão e o estresse decorrente de um “novo normal”, onde muita gente teve dificuldades para se adaptar profissional e emocionalmente.
Assim, o uso de remédios controlados aumentou, e a indústria por trás desses produtos se viu aquecida, precisando contratar, mas vendo pouca gente à disposição no mercado.
Dentro desse segmento, você pode trabalhar como :
- Farmacêutico;
- Químico;
- Engenheiro químico;
- Cientista de laboratório;
- Biomédico;
- Biotecnólogo.
Vendedores e analistas de negócios
Outra carreira em alta é a de vendedor e analista de negócios, ou seja, profissionais para ocuparem cargos de:
- Especialista em vendas;
- Diretor executivo;
- Diretor ou gerente de vendas;
- Assistente operacional de vendas.
Isso porque enquanto alguns segmentos da economia recuaram por conta do cenário pandêmico, outros viram seu faturamento mais que dobrar e, assim, este profissional passou a ganhar ainda mais relevância na organização.
Isso porque não se trata apenas de fechar pedidos, mas envolve uma técnica adequada de atendimento, orientação, negociação de valores, logística e outros detalhes não menos importantes.
Desta forma, o vendedor é uma espécie de especialista e pode sim, fazer uma carreira subindo de cargos de liderança.
Profissionais de e-commerce
Novamente, pode-se dizer que por conta do cenário pandêmico, as vendas por meio do ambiente digital ganharam uma proporção impactante. Trata-se do e-commerce.
Assim, as empresas que já possuíam o e-commerce reforçaram seu site, equipe e metodologia, e as que não trabalhavam com esta ferramenta correram para se adaptar e não perder mercado.
Bancos, financeiras, varejistas e indústrias de todo o tipo implementaram o e-commerce no seu dia a dia.
Como exemplo, podemos citar as redes de lojas que se utilizaram inclusive do Whatsapp para manter algum canal de vendas quando as lojas foram obrigadas a fechar. E o resultado foi excepcional, tanto que eles já estão trabalhando o conceito de e-commerce integrado.
Nessa área, você pode atuar como analista de e-commerce, função que abrange vendas, logística, tecnologia, marketing e outras mais.
São cargos muito buscados no comércio eletrônico:
- Técnico em logística;
- Analista de estoque;
- Operário de estoque;
- Diretor(a) de cadeia de suprimentos;
- Analista de e-commerce;
- Gerente de e-commerce.
Marketing digital
O marketing digital é uma das áreas mais importantes, atualmente, dentro das empresas. Praticamente não se faz mais nada em qualquer organização sem o apoio deste recurso. Por meio dele se identifica ideias inovadoras e aplicáveis, bem como se otimizam recursos e conteúdo.
Entre os cargos mais comuns estão:
- Gerente de mídias sociais;
- Produtor de conteúdo;
- Redator para experiência do usuário;
- Consultor de marketing digital;
- Analista de comunicação e especialista em estratégias de posicionamento.
Além de escolher uma das profissões em alta no mercado, é importante também enriquecer o currículo com especializações, como MBA ou pós-graduação. Isso porque empresas tendem a preferir promover pessoas que realmente queiram se desenvolver como profissionais, ao invés de contratar desconhecidos, porém, que possuem especializações que agregam.
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